domingo, 9 de maio de 2010

O que nos move?



O que nos move? Essa é uma pergunta que martela em minha cabeça. Com uma resposta esdrúxula podemos responder que nossas pernas nos movimentam, pois nos levam para todos os lados, mas será que o movimento é só esse mecânico que nosso corpo nos proporciona? Porque se for realmente assim nem precisamos das pernas, as rodas foram inventadas a muito tempo atrás para isso. Mas tá certo, e nossa mobilidade, nossa razão de ir e vir?

O movimento do qual falo é nossa real vontade de ser e viver, é o que nos faz acordar todos os dias e acreditar que o dia de hoje será diferente. Então, para isso as respostas serão inúmeras, pois imaginemos por quantas coisas já nos levantamos a cada novo amanhecer, pequenos e grandes motivos.

Para muitos sua força vital está no amor, e se imagina logo cedo, um pouco antes de sair da cama, se a pessoa amada e a vontade de viver esse amor estarão à postos para te encontrar; em outros o real movimento da vida está na superação e na luta de ultrapassar os obstáculos da sua dura realidade; e para tantos outros está o motivo de viver uma vida inerte, tudo decisivamente organizada e cronometrada, a verdadeira rotina. Mas quantos são os reais motivos que nos movimentam, não o movimento mecanicamente tomado, determinado, não somos robôs, por trás desses movimentos corporais estão muitos mais que ossos, músculos, terminações nervosas e/ou o bombear sobressaltado do sangue nas véias, está ali a vontade consciente ou inconsciente de participar ativamente e estrategicamente dos movimentos involuntários desse sistema.

Mas calma, pera aí! Que sistema o quê? Certo, podemos até ser a "máquina" mais "perfeita" já criada, o aparelho corporal, e até fazemos parte de um sistema social de relações, mas o que realmente nos move são todas as sensações e memoções que sentimos e passamos nos "sistemas".

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